Luís Represas e Pablo Milanés cantam "Feiticeira", uma canção em duas línguas cuja letra é um verdadeiro poema.
Feiticeira
(letra de Francisco Viana; música de Luís Represas)
De que noite demorada Ou de que breve manhã Vieste tu, feiticeira De nuvens deslumbrada
De que sonho feito mar Ou de que mar não sonhado Vieste tu, feiticeira Aninhar-te ao meu lado
De que fogo renascido Ou de que lume apagado Vieste tu, feiticeira Segredar-me ao ouvido
De que fontes de que águas De que chão, de que horizontes De que neves, de que fráguas De que sedes, de que montes De que norte, de que lida De que desertos de morte Vieste tu feiticeira
Inundar-me de vida
De qué noche demorada O de qué breve mañana Llegaste tú, hechicera De nubes deslumbradas
De qué sueño hecho mar O de qué mar no soñado Viniste tú, hechicera. anidarte a mi lado
De qué fuego renacido O de qué lumbre apagada Viniste tú, hechicera A segredarme al oído
De qué fuentes de que água De qué suelo e horizontes De que nieve, de que fraguas De que sedes, de que montes ¿De qué norte?de que dia De qué desierto de muerte Viniste tú, hechicera.
A inundarme de vida
De que fontes de que águas De que chão, de que horizontes De que neves, de que fráguas De que sedes, de que montes De que norte, de que lida De que deserto de morte Vieste tu feiticeira
Comentários